Gizele Bündchen foi contratada pela
FIFA para entregar a taça ao capitão da equipe que vencer a Copa do Mundo de
Futebol Masculino no Brasil.
Acho perfeita a escolha. Ela está
vendendo uma de suas residências, na Califórnia, por algo perto de R$120 milhões.
É uma das mais bem pagas celebridades do mundo fashion, conhecida em todas as partes do planeta. Casada com um
americano, vive em diferentes partes do Planeta.
Representa, portanto, bem o nosso
país.
Dilma seria vaiada, Blater teria
que abafar o horror, mas já passamos por isto, não convém. A taça da Copa das
Confederações sobrou para o Ministro Aldo Rebelo passar ao nosso capitão.
Afinal ele era, e ainda é, nosso encarregado da pasta de Esportes.
Repetir a dose é por muito caviar
no prato do ilustre desconhecido Ministro.
Quem sabe, Ivete Sangalo? Chico
Buarque, aficionado que é com futebol? Marina Silva, pelo apelo da
sustentabilidade? Meu Deus, quem poderia entregar a taça? Quem teria expressão
para os quase quatro bilhões de pessoas que deverão estar com os olhos postos à
cena?
Tom Jobin? Senna? Santos Dumont?
Quem sabe, Paulo Coelho?
Macunaíma.
A Mônica, ou a Emília ou o Saci
Pererê?
Meu Deus, quem?
Por que não Pelé? Ou Zagalo?
Fafá de Belém, com chances de ela
cantar o Hino da nação vencedora?
Nunca imaginei que nossa
inexpressão institucional pudesse expressar tanto o que temos sido.
Porém me ocorre, até por isto, uma
alternativa. Quem sabe, poderíamos no dia 13 de julho escolher, aleatoriamente,
um dos alucinados professores integrantes da manifestação ali próximo do
Maracanã, ou quem sabe um profissional da saúde, ou mesmo um sem nada e o
convidaríamos para nos fazer representar na solenidade de entrega do troféu?
Acho melhor não. Vamos ficar mesmo
com Gisele.
Ela é linda.
Até breve.
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