Originalmente este post foi publicado com o título Escala. Ocorre que é política deste blog não repetir títulos. Assim passou a ser CONEXÃO por ser também a idéia que havia me ocorrido para o título, mas eu não conseguia lembrar a danada da palavra.
A promessa que está posta é a de ir,
em uma quinta-feira, para a lua. E de balão. Num deu, ainda. É que ultimamente
as coisas andam muito agitadas para o meu lado e eu não pude me organizar para
uma viagem deste porte. Ademais o clima não está favorável céus afora até a
Lua. Mesmo de balão.
Considero recomendável também
aguardar algum tempo mais para que Valentin possa ir junto, claro com todas as
medidas de segurança para que alguém desgostosa não o arremesse céu abaixo.
De qualquer forma embarcamos hoje
(uma quinta-feira), de avião, Ela, eu e Noninha para Salvador e de lá de
automóvel para a Praia do Forte. Por acaso, sim juro, por acaso, Pousada Porto
da Lua.
Chegamos à tarde e fizemos nossos
primeiros averiguamentos. Água do mar quentinha, pousada vazia com dois ou três
casais de hermanos prá lá dos cinquentão e um casal brasiliense com duas
filhinhas, uma de nove e outra de três. Listo e perfecto.
É que está em questão se os avós
têm mesmo que usufruir de netos ou, de outra banda, se se cabe à eles o desconforto
de suportarem em idade avançada esses pirralhos chorosos. Eu, por mim, dou de
ombros às duas conjecturas.
Tô curtindo cada instante da minha
avôzisse até porque Noninha veio de encomenda; minha netinha retribui na exata
medida de minha carência. Doidice, seremeleques senis, caduquice? Eu num tô nem
aí.
Já à tardinha Noninha repetia, quando
perguntada como faz o mar: “Vem e
volta... Vem e volta... Vem e volta...” balançando o bracinho como querendo
reproduzir o movimento das ondas.
Noninha está saindo de uma gripe
enjoada e, para amplificar o desconforto, está nascendo mais um dentinho o que a faz
ficar extremamente incomodada. Para nós sobra redobrar a paciência.
Episódios como este não deveriam
merecer post.
Vá á outros então mais
interessantes. Noninha sempre representará para mim muito mais do que uma
netinha, ela sempre colocará em questão o que de fato faz diferença ao longo de
toda uma vida.
Hoje no porto para a Lua, aqui na varanda
sofrendo da brisa e do barulho vem-e-volta das ondas do mar, sinto um
gosto de quero mais. Viver tem uma imensa razão de ser.
Fiz Noninha adormecer na rede,
exausta pelo dia de inúmeras novidades. Amanhã vamos visitar jubartes e
tartarugas.
Não é uma Lua, mas quase.
Não é uma Lua, mas quase.
Até breve.
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