sexta-feira, 28 de março de 2014

HIPOTESES



Considero duas razões como as mais prováveis para a queda no número de acessos ao blog. Toda vez que toco nesse tema é também uma delas, já que ninguém está mais aguentando a minha demanda por carinho.

Por outro lado fui instruído por uma amiga que entende muito de mercado que meu livro a ser publicado não poderia ser uma colcha-de-retalhos de temas pinçados aleatoriamente do rol de seiscentos textos.

“Melhor, Agulhô”, ela me disse, “que você vá à editora de ‘fulana’ que é especialista na edição de livros infantis e publique os diálogos com Noninha e Valentin. Eles lá vão colocar ilustrações e vai fazer um sucesso, você vai ver”.

Interessante, eu gostaria de ganhar o Nobel sem fazer sucesso, mas estou achando que não será possível.

A primeira razão para a vertiginosa queda de acessos ao blog, então, voltando ao início do post, trata-se de eu ter deixado de comentar um ou outro filme, um ou outro acontecimento de interesse geral ou de lançar um olhar sobre a desgraça palaciana.

Se bem que, pasmem, eu também anteriormente já achei que a queda de acessos foi exatamente por isto, eu me meter a besta a fazer comentários sobre assuntos que não encontram eco em ninguém.

Ainda bem que o blog não é patrocinado e eu não devo nenhuma explicação às oscilações estatísticas. Aí eu estaria sismeráltico de vez.

Muito bem, apenas para espantar eventuais novos entrantes nestas malversadas páginas eu me obrigo a falar quatro palavrinhas sobre a questão Petrobras:

“PUTA QUE O PARIU!!!”

Pois é, e com elas entro na segunda razão para a queda de acessos no blog. Palavrões. De uns posts prá cá minha boca tá um lixo. Se bem que eu já destramelei geral em PERSEGUIDA, “mas de uns dias prá cá, pai, nossa você perdeu o senso de medida”, me disse Pretinha.

Ela mesma é uma das baixas do blog. Só lê quando eu peço.

O fato é que eu entrei em uma fria com essa história de pedir para me ajudarem a ganhar o Prêmio Nobel. Uma ideia simples, fundada na minha mais cândida humildade, mas de tanta dificuldade para os meus rarefeitos leitores.

Acho que vou até tirar do cabeçalho esse negócio de RUMO À OSLO, que mais parece um cumiltórico espasmatético. Quem concordar comigo levante a mão... Ops, eu não estou na palestra. A última do ciclo de treze faço hoje em São Gabriel da Palha.

Quanto ao palavrão trazido em BIQUINHO compreendo melhor a partir da leitura do meu horoscopo previsto para hoje:

“Relacionamentos de poder são intrinsecamente complexos, pois envolvem interesses que, na prática, são mais importantes do que as pessoas que os estabelecem. Elas não conseguem enxergar isso, mas essa é a realidade”.

Ainda bem que não mandei ninguém praquele lugar.

Ficamos assim do jeito que sempre ficamos. Eu escrevo e a vida segue como Deus quer e Virgem Maria manda. Lá nos Belô, em um apartamento do Bairro Santo Antônio, a alegria de quem verdadeiramente interessa segue a mil.




Até breve.

Um comentário:

  1. Não esquenta a piolhenta....continue nos divertindo. Saiba que seus admiradores são anônimos e fiéis.

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