Considero duas razões como as mais
prováveis para a queda no número de acessos ao blog. Toda vez que toco nesse
tema é também uma delas, já que ninguém está mais aguentando a minha demanda
por carinho.
Por outro lado fui instruído por
uma amiga que entende muito de mercado que meu livro a ser publicado não
poderia ser uma colcha-de-retalhos de temas pinçados aleatoriamente do rol de
seiscentos textos.
“Melhor, Agulhô”, ela me disse, “que
você vá à editora de ‘fulana’ que é especialista na edição de livros infantis e
publique os diálogos com Noninha e Valentin. Eles lá vão colocar ilustrações e vai fazer um sucesso, você vai ver”.
Interessante, eu gostaria de ganhar
o Nobel sem fazer sucesso, mas estou achando que não será possível.
A primeira razão para a vertiginosa
queda de acessos ao blog, então, voltando ao início do post, trata-se de eu ter
deixado de comentar um ou outro filme, um ou outro acontecimento de interesse
geral ou de lançar um olhar sobre a desgraça palaciana.
Se bem que, pasmem, eu também
anteriormente já achei que a queda de acessos foi exatamente por isto, eu me
meter a besta a fazer comentários sobre assuntos que não encontram eco em
ninguém.
Ainda bem que o blog não é
patrocinado e eu não devo nenhuma explicação às oscilações estatísticas. Aí eu
estaria sismeráltico de vez.
Muito bem, apenas para espantar
eventuais novos entrantes nestas malversadas páginas eu me obrigo a falar quatro
palavrinhas sobre a questão Petrobras:
“PUTA QUE O PARIU!!!”
Pois é, e com elas entro na segunda
razão para a queda de acessos no blog. Palavrões. De uns posts prá cá minha
boca tá um lixo. Se bem que eu já destramelei geral em PERSEGUIDA, “mas de uns dias prá cá, pai, nossa você
perdeu o senso de medida”, me disse Pretinha.
Ela mesma é uma das baixas do blog.
Só lê quando eu peço.
O fato é que eu entrei em uma fria
com essa história de pedir para me ajudarem a ganhar o Prêmio Nobel. Uma ideia
simples, fundada na minha mais cândida humildade, mas de tanta dificuldade para
os meus rarefeitos leitores.
Acho que vou até tirar do cabeçalho
esse negócio de RUMO À OSLO, que mais parece um cumiltórico espasmatético. Quem
concordar comigo levante a mão... Ops, eu não estou na palestra. A última do
ciclo de treze faço hoje em São Gabriel da Palha.
Quanto ao palavrão trazido em BIQUINHO compreendo melhor a partir da leitura do meu horoscopo previsto para
hoje:
“Relacionamentos de poder são intrinsecamente complexos, pois envolvem
interesses que, na prática, são mais importantes do que as pessoas que os
estabelecem. Elas não conseguem enxergar isso, mas essa é a realidade”.
Ainda bem que não mandei ninguém
praquele lugar.
Ficamos assim do jeito que sempre
ficamos. Eu escrevo e a vida segue como Deus quer e Virgem Maria manda. Lá nos
Belô, em um apartamento do Bairro Santo Antônio, a alegria de quem verdadeiramente
interessa segue a mil.
Até breve.
Não esquenta a piolhenta....continue nos divertindo. Saiba que seus admiradores são anônimos e fiéis.
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