Já passou da hora deste blog
prestar algum serviço a seus leitores. 549 textos depois não é possível que continue
em abordagens que não acrescentam nem ao espírito, nem à cultura e muito menos a
qualquer aspecto que melhore a vida das pessoas que acessaram esta página.
É verdade que nunca prometi nada a
ninguém. Sempre deixei claro que os posts são mais catárticos do que qualquer
outra coisa. Mas, no fundo, prá mim está ficando incômodo o fato de eu trazer questionamentos
que não são do interesse de ninguém.
Então, resolvi parar.
Eu não mais quero refletir sobre trágicas
mortes como esta do cinegrafista da BAND, nem das sérias ameaças feitas ao
humorista Fábio Porchat tanto por instituições cristãs como da Polícia Militar.
Não quero mais, também, ficar
conjecturando sobre o desfecho histórico da consciência sócio-política da Nação
Brasileira que culminou na divisão abissal entre Estado e Sociedade. Entre
ambos não há nenhum compromisso cívico, o Estado tem um fim em si mesmo. A
Sociedade vive a margem de sua responsabilidade com o que se passa.
Não, eu não quero mais.
Também não julgo mais sensato continuar
expondo minha intimidade e meu afeto pelos mais próximos, especialmente Liz e
daqui a pouco, Valentin.
Não, eu não posso mais.
Quanto aos meus arroubos ficcionais
eles não farão falta.
Vou postar breve o texto de número
quinhentos e cinquenta que poderá ser o último. Para tanto, mais uma vez peço
aos leitores para que contribuam com sugestões ao blog, deixando na seção
COMENTÁRIOS sobre algo que eu possa estar escrevendo que efetivamente contribua.
Senão,
Adeus.
Seus textos são sempre interessantes independente do assunto... O problema é que como todos nós uma hora cansamos do que fazemos... Prefiro que vc mesmo escolha os temas até pq como vc próprio disse, é uma catarse, e que assim continue...
ResponderExcluirDe todos os comentários recebidos e publicados aqui gostei mais do seu. Muito obrigado.
ExcluirIncontestável
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