Fiquei pensando quão é universal,
de todos, o que penso. É por este desejo megalomaníaco (entre outros) que tenho
de que, o que escrevo, atinja de fato para além de eu mesmo.
Se já comigo eu falei, porque
trazer à outrem? Ficasse então com meus poréns, meus contudos, meus todavias.
Mas não, eu vou e acho que mais alguém além deve de estar cuidando do que eu
estou maquinando com meus botões e teclados.
Além de pretensioso é meio
autoritário (meio é ótimo) acreditar que o que escrevo alcance um e outro para
que pense aquilo e como estou pensando.
Sim, porque se alguém leu e não
passou a pensar como eu, para que escrevi? Para ser contrariado,
ridicularizado, vaiado, o diabo? Não pode ser.
Eu escrevi para ser aceito e
seguido, como apóstolos de uma ideia, de uma conduta, de um princípio, de uma
ideologia. Eu escrevi para dizer o caminho, a verdade, a vida.
Como eu tem uns tantos. Todos
míopes, vendidos, limitados ou tendenciosos. É preciso ter-se cuidado com que
se lê e, por consequência, seguir.
Então faço de imediato um princípio
dogmático a todos os que me leem e, por consequência, me seguem: não leiam e
não sigam a mais ninguém.
Interessante, é mais ou menos assim
que se fez a História.
Ou não?
Ocorre que, de pronto,
decretar-se-á, o fim da Psicanálise.
Não haverá interior à refletir.
Até breve.
ISSO QUE DÁ VIVER TANTO TEMPO COM " ELA " , NÃO ENTENDI NADA.
ResponderExcluirEu também não.
Excluir