A sensação é de brevidade. Tudo
ocorre intenso e rápido. Hoje já é agradecimentos pelo vivido e votos à viver.
Basta olhar para Noninha, para Zeroum, para o ventre de Pretinha. Não que nos
surpreendam, mas porque crescem.
Ontem estive em uma festa de confraternização
de uma empresa cliente. Um dos acionistas me disse ao pé do ouvido que eu fui
responsável pela arquitetura do projeto. Não que eu não soubesse, mas o outro
que recebe dizer alcança.
Bê nos procura agora, face à
intempéries, e renova berço.
Vlad, nas áfricas, sofre de outra
paixão. Alvi-negra. O que não é de todo novo, claro.
Amigos próximos nos recebem para
natalidades e nos servem florentinos de sabor e aconchegos inigualáveis.
A chuva esverdeia e nublina o tempo
da mata no recanto. É de época.
Lichias esvermelham, embora alguns
fungos às vitimaram.
Goteiras vazam chuvas na casinha de
Noninha, faz-se presente o convite à cuidados.
Meu coração se nostalgia, eu sofro
a dor de ter sido aqui e ali recompensado.
Penso nesses tempos todos, em minhas
contaminações várias do espírito e do intelecto, fui inscrevendo-as aqui
desaguando sobre meus incertos e desconhecidos com os quais compartilho minhas
absurdas inquietações e banalidades.
Vivo com gosto e insuficientes e intermináveis
agradecimentos.
Desejo e muito que o tempo avance
mesmo que nessas velocidades. Que tragam ventos que norteiem caminhos, que
todos tenham destinos vários, mas que se encontrem neles.
Que respeitem sobretudo a si
próprios e não se permitam atrocidades, inclusive aquelas mais agudas, aquelas
que se justificam por serem de todos. Individualizar-se permaneça uma utopia do
possível. E do imprescindível.
Que façam projetos e os realizem.
Que deles tirem lições soberanas e profundas.
Que a riqueza se traduza em
sentimento que gere lágrima ou sorriso ou à ambos. E que sejam intensos, pois
valerão toda a pena.
Que o futuro nos melhore, com
olhares mais brandos, mãos mais dóceis, corações mais frágeis, cérebros mais
fluídos, pernas mais flexíveis.
Desejo, enfim, que essa breve
passagem torne-se de tal sorte infinita que nos dê a grata sensação de tê-la
vivido na extensão da dádiva.
E que, no mais, alguém nos perdoe,
por não torná-la possível.
Até breve.
Inté!!!
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