Ontem à noite, em casa, recebi a
visita de meu conselheiro para assuntos bloguísticos. Ele avaliava a maneira de
ganharmos dinheiro com a atividade. A frase está no plural na medida em que faz
parte do interesse dele me fazer de cavalo de espírito.
Ponderei com ele que eu sou um
cronista do próprio umbigo, me coloco no centro do universo e muito pouca gente
acessaria pagando textos de alguém que só fala na perspectiva de si mesmo.
Ele acha que não. Até porque quem
pagaria não seriam os leitores e sim os anunciantes de produtos de um sem
número de utilidades. Fiquei pensando no rol de produtos anunciados em função
do perfil dos leitores do dasletra.
Eu não quero arriscar aqui nenhum
tipo de produto a ser anunciado, para não ferir suscetibilidades e perder os já
tão raros seguidores do meu blog.
Ele sugere ainda que eu construa
textos que remetam aos anteriores uma vez que comentei com ele que a
estatística de acesso aponta que os posts lidos são sempre os dez últimos
publicados.
Achei difícil também de eu aplicar
a ideia. Todos os posts são viscerais, escritos de uma tacada, sem muita
elaboração, e eu não teria o menor saco para ficar tentando lembrar algo que eu
teria anteriormente expelido para fazer conexão.
Ponderei com ele que esta atividade
não alcança interesses financeiros não só pelas razões óbvias como também pela
minha absoluta irresponsabilidade com qualquer tarefa que tenha cunhos de
jornada obrigatória.
Aí ele passou para um
aconselhamento mais técnico, relacionado ao equipamento que eu uso para a
edição dos posts e assuntos correlatos.
Foi embora dizendo que nós tínhamos
evoluído pouco na conversa. Eu respondi que não, pelo contrário, a conversa
serviu para reforçar ainda mais a ideia original.
Catar-me através de catarse.
Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário