quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CROSSOVER



PRIMEIRO QUADRO:

Trechos do artigo de Paula Lavigne publicado nos jornais de hoje a propósito das biografias:

"Reportagens jornalísticas, textos de articulistas, notas plantadas em colunas sociais e todo o arsenal bélico representado pelo "poder de informar" (não confundir com "direito de informar") foram utilizados para manipular a opinião pública contra o debate almejado pela associação Procure Saber".
"Existe, sim, um conflito que precisa ser mitigado. Existe a necessidade de se definir o que vem a ser "pessoa notória" ou "pessoa pública", e até onde o direito de informar pode invadir a vida pessoal, a intimidade (adjetivada pela Constituição Federal como INVIOLÁVEL) e a privacidade dessa pessoa e de sua família".

"Que uma coisa fique muito clara: SOMOS CONTRA A CENSURA, EM QUALQUER DE SUAS FORMAS. Entendemos, sem que qualquer advogado tenha de nos explicar, a necessidade vital da informação, e feitos históricos e do interesse público não podem ser reféns de exigências que inviabilizem o conhecimento.

No entanto, há que se entender onde o interesse público acaba e onde começa o mercantilismo editorial que vende a intimidade alheia como se fosse parte indissociável desse conhecimento".


SEGUNDO QUADRO:

Parecer, publicado hoje, do Procurador Geral da República a respeito do processo do Mensalão:

“É entendimento sedimentado no âmbito desse STF que não há necessidade de aguardar o julgamento de todos os recursos que as defesas interponham para a determinação de imediato cumprimento das penas, notadamente quando já apreciados (e rejeitados) os primeiros embargos de declaração ajuizados contra a decisão condenatória do plenário", afirmou Janot no parecer".


TERCEIRO QUADRO:

Trecho da crônica de Roberto DaMatta publicada hoje no ESTADÃO:

"Segundo a lenda, os holandeses seriam capazes de entender todas as línguas, desde que o estrangeiro falasse devagar, soletrando as palavras.
Foi o que ocorreu com o Soares quando ele viajou para a Holanda. Sem saber uma vírgula de holandês, lembrou-se do detalhe e pediu ao esguio e atencioso garçom holandês um bife bem-passado com fritas e um chope gelado pronunciando cada palavra monossilabicamente. Minutos depois, chegou o garçom com o pedido. "Como você me entendeu?", inquiriu o Soares. "Eu também sou da terrinha...", disse o holandês devagar, detendo-se como ele em cada sílaba. "E por que Diabos - explodiu Soares - estamos falando holandês”?


QUARTO QUADRO:

Horóscopo para o dia de hoje: 

"As coisas tornam a adquirir esse estado de imprevisibilidade que angustia. Porém, você faria melhor resistindo a se entregar a tal estado de ânimo, porque a desordem de tudo não significa necessariamente algo ruim".


EPÍLOGO:

Hã.



NOTA: Dá-se o nome de Crossover ao evento fictício em que dois ou mais personagens, cenários ou acontecimentos são compartilhados por séries diferentes. (Wikipédia). Vide post de amanhã.




Até breve.

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