Difícil entender o que se passa.
Duas notícias de hoje dão conta da tarefa hercúlea que é acompanhar os novos tempos.
A primeira: uma embarcação que conduzia cerca de 200 imigrantes ilegais vindos da Eritréia e Somália entre a Tunísia e a Ilha de Lampedusa, na costa da Itália, virou nesta sexta-feira, 11.
O acidente ocorre uma semana depois de um naufrágio que matou ao menos 300 pessoas na mesma região.
Segundo o Alto-Comissariado da ONU para refugiados, ao menos 32 mil pessoas chegaram a Malta e ao sul da Itália este ano em busca de refúgio.
A outra notícia: o Ministério Público do Estado de São Paulo montou o organograma da facção e obteve o "censo" do Primeiro Comando da Capital (PCC), feito pelo setor da organização denominado Sintonia Geral dos Outros Estados.
Por meio do censo foi possível verificar que os dois Estados, além de São Paulo, onde a facção tem o maior número de adeptos são Paraná e Mato Grosso do Sul. No primeiro, o PCC tem 626 integrantes, dos quais 545 estão detidos.
A organização opera também na Bolívia e Paraguai movimentando milhões de reais anuais em negócios diversos, entre eles, naturalmente armas e drogas.
Esta semana o Presidente da Itália pediu desculpas formais pelas dificuldades encontradas no apoio aos refugiados. As vítimas foram enterradas em valas comuns e sem identidade.
Há em muitos uma forte expectativa com relação ao desfecho do Mensalão. Alguns acreditam que os acusados e julgados irão para a cadeia.
Lá como cá, nada implica. Tudo incorpora à paisagem e fica como dantes no quartel de abrantes.
Ou eu estou míope?
Até breve.
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