segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ZUPT



Francamente tudo passa rápido por demais. Outro dia mesmo eu a ninava em meus braços e ela sequer me divisava. Seus olhos vagavam pelo espaço e balbuciava um ou outro som.

Sábado entrou de mãos dadas com Pretinha no cortejo do casamento monumental de Carina e Breno. Sorrisos e olhares para as pessoas nos bancos da igreja e bolsinha de florzinhas a tira-colo. Durante o casamento ficou a beira do altar balançando a cabecinha e os ombros quando o coral entoava canções.

Na recepção do casamento virou baladeira num repente. Girando em torno da pista no ritmo frenético do jogo de luzes coloridas, jatos de gelo seco e o som pauleira. Os bracinhos moviam-se para frente e para trás e a cabecinha de um lado para outro.
De quando em vez parava e ia ao encontro de outras crianças e as fitava como que se descobrindo.

Domingo, em Lagoa Santa, no aniversário de cinco anos do Dandan repetiu a dose. Rolou na pista com tudo.

Não sei o que vem por aí, só sei que é muito e rápido. 

Ontem, antes de ela ir para Lagoa Santa, fomos almoçar juntos no Shopping. Ela já havia almoçado em casa, mas beliscou tomates cereja, melancia, batata frita, mamão, pedaços de peixe crocante.

Minha neta de treze meses.

Depois ficou zanzando pelos pátios, senhora de seus caminhos. 

Já já estará falando, tecendo opiniões, querendos, pedindos, trocando confidências com o vovô e, eventualmente, com a vovó. 

Não vejo a hora. Acho que por isto também, tudo acaba acontecendo tão rápido.



Até breve.


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