Voei hoje pela manhã para Sampa e me encontrei no avião com um figuraço. Conhecido antigo, amigo de Pretinha, empresário do milênio.
Bicho fora da curva, eu acho mesmo até fora do gráfico.
Ele teve uma empresa em BH de produção de software para telecom, vendeu, veio para São Paulo para instalar o negócio e agora tá entrando noutra.
Foi sobre isto que conversamos da saída do avião até nossa despedida no saguão de desembarque.
Ele está ultimando a formatação de Plano de Negócio em conjunto com dois outros sócios para lançar nos states um "trem-de-doido". Ele passa agora seis meses em BH com a família e depois vai de mala e cuia esbarrar em San Diego, Califórnia.
Vejo com atenção e muita inveja esses caras. Não só pela capacidade que têm de começar e descomeçar aquilo que nega o ócio, mas, em alguns casos, fazer com sensibilidade para com a base familiar.
O pouco tempo que nos falamos a família apareceu como propósito essencial, não só ou principalmente no que tange aos aspectos ligados à sobrevivência econômico-financeira, mas sobretudo pela oportunidade de curtir com os três filhos (13, 11 e 8 anos) a aventura de viver.
O cara tá bem de vida, eu acho, deve ter entrado numa grana preta, e disse que em BH vai morar em um apartamento da sogra, de dois quartos, ele, a esposa, e os filhos.
Hoje morando em São Paulo tem construído com os meninos o desenlace dos bens: a meninada é que está etiquetando todos os bens da família que serão vendidos. Disse inclusive que eles que têm definido o valor da venda.
O cara é suficientemente louco para isto corresponder a verdade.
Em BH ele é co-proprietário de alguns barzinhos tipo alternativos com levadas de jazz e outros melequelefes que acontece especialmente às terças-feiras.
Nos abraçamos na despedida e já marcamos a continuidade dos papos numa destas terça-feiras quaisquer. Vou ver se meus filhos vão comigo, especialmente Pretinha, que conhece a fera.
Até breve.
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