terça-feira, 3 de setembro de 2013

LOUCOBRAR



Opções contemporâneas: Estado ou Mercado? Controle Central ou Regulação Controlada? Política ou Economia? Ordem ou Liberalismo?

Zero Estado, Cem Mercado? 85% Mercado, 15% Estado? 

Mercado com todas as operações das necessidades sociais, de serviços a bens, inclusive de Saúde? Estado como guardião da propriedade privada e Segurança interna e externa?

Voucher público (portanto custeado pelo contribuinte) na Educação. Os pais escolheriam a escola particular disponível no Mercado para matricularem seus filhos. Ricos e pobres receberiam Educação de mesma qualidade, democratizando as oportunidades. Fim das quotas.

Ou, Federalização da Educação fundamental. Tudo emanaria do Poder Central. Do Oiapoque ao Chuí, gramática única. Controle de corações e mentes.

Mercado como regulador das trocas por escolhas livres de bens econômicos e sociais. Inclusive de órgãos humanos. Quem der mais recebe transplante primeiro.

Polícia só a Federal (Controle Interno) e a do Exército (Segurança Nacional). Penitenciárias de propriedade e administração privada com área de segurança feita por Agentes da PF.

Apenas dois Poderes: Legislativo e Judiciário. Feitas as leis, que se cumpram. Se não, xilindró, com execução judicial breve e penas longas e exemplares, para ricos, pobres, gregos, troianos e afilhados de reis.

Cultura sem subsídios do Estado. Artes também no bojo do Mercado. Se talentoso vende e se sustenta, se não vira-se na marginalia em bares, metrôs, praças e congêneres.

Órgãos de mídias totalmente livres.

Agropecuária, estradas, portos e aeroportos, ferrovias, serviços urbanos tudo privado regulado pelas leis da oferta, procura e competência na entrega e preço.

Aparato legal só civil, comercial e criminal para regulação dos direitos da pessoa e desta enquanto cliente ou fornecedor. Fim dos demais aparatos inclusive aquela do âmbito trabalhista. Extinção de Sindicatos. Acordos individuais ou coletivos sem intermediação representativa.

Responsabilidade civil e criminal a partir de dezesseis anos.

Itamaraty forte com respaldo no Legislativo.

Modelos não faltam, estatais ou liberais. Ocorre que a questão não passa pela estrutura. De novo, escolhido o modelo permanecemos no drama essencial: Quem serão os líderes?

“O Poder corrompe e o Poder Absoluto corrompe absolutamente”. Seja no Público ou no Privado.



Até breve.

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