Sempre achei errada a crítica que
todos fazemos aos políticos. Não fomos nós mesmos que os colocamos lá? Ou os
colocamos lá porque não temos coragem de nos olhar no espelho e nos
autocriticarmos?
O outro nos é sempre útil, também
por isto.
No fundo todos nós somos de caráter
duvidoso, levianos, desonestos, aéticos. Sempre buscamos direitos, vantagens,
privilégios e abominamos deveres.
Somos escória.
Então, quando escolhemos alguém que
nos represente não pode ser surpresa que nos escolhemos nele.
Só que, embora eu ache que
estejamos sendo levianos, hipócritas e vis, estamos também sendo muito burros,
na medida em que, aqueles que elegemos estão nos fazendo de tolos ou idiotas,
como queiram.
Sendo assim, proponho que para as
próximas eleições nós procuremos, entre nós, um figura que seja minimamente
honesto, sério, de conduta ilibada e competente.
Tá, eu sei que não deve existir com
todas estas características, mas procurando com cuidado quem sabe a gente ache?
Se bem que, não sei se vale a pena
um correto no poder. Vai que ele comece a por as manguinhas prá fora, arrume
uma corriola de outros honestildos e comece a fazer a esbórnia de afastar tudo
quanto é bandalha.
Já pensaram? Vai que o correto
comece a desenvolver a prática de responsabilidade com a coisa pública,
colocando na cadeia réus julgados pelos tribunais.
Vai que ele crie e aplique uma administração
transparente, que fiscalize as origens e os destinos das arrecadações.
Vai que o figura cumpra e faça
cumprir as leis.
Não, melhor não, ninguém
suportaria. Nas próximas eleições vamos continuar com nossos embargos infringentes.
É melhor.
Até breve.
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