Então num deu. Korea aposta em 80%
de chances em seu prognóstico. Claudinho acha também a mesma coisa. Pretinha é
só desejo. Vovó já saiu falando com gente próxima.
Eu, nos meus botões, estou até me
estranhando. Outra hora eu já estaria aqui dando com a língua nos dentes, mas
nunvou. Pensando bem é melhor de esperar mais uns dias. Outubro taí, Pretinha
volta no Korea ele passa o Ultrasson e nós sabemos se neném ou nenenha.
Afoitos, de qualquer forma, fomos
comemorar já que, seja neném ou nenenha, está tudo bem. Desenvolvimento super
normal. Crânio, coração a mil, fêmur, barriguinha. Tudo beleza.
Jantamos em um restaurante
italiano. À frente da mesa há uma pintura que retrata paisagem de Montepulciano
D'Abruzzo, Toscana, Itália. Coincidência ou não recebi de Lé, WhatsApp dando
conta que eles estavam passando por lá no dia anterior.
É que Fá, essa menina brava e linda, mais os intrometidos sogros levaram nosso Lé para passear na berluscônia. Se bem que eu não posso reclamar porque se não fosse o Lé até hoje nós estaríamos perdidos em Praga em uma viagem que fizemos juntos, também com a Fá, para a República Tcheca. Lé deu show como co-piloto usando o IPhone para entender o emaranhado de vias na entrada da cidade.
Eu posso entender porque os sogros
nos levam os nossos filhos homens. Embora, no meu caso, eu me considere menos
obsessivo. Eu num sou assim de jeito nenhum com Pretinha. Ela mesmo diz que
entre nós não há nem diálogo.
Tudo isto para dizer que a Vida vai
compensando a vinda. Filhos e netos são toda a razão. Mesmo que fiquemos a
mercê de suas escolhas, algumas delas que embora não nos agradem ou até nos
faça sofrer, acabam por nos dar alento.
Quer vê uma coisa: Noninha, no alto
de seus quase quatorze meses de vida já nos esnobava ontem no jantar,
sentadinha na cabeceira da mesa, fazendo poses como se falasse ao celular.
Ah, só para não perder minha
papudice: acho que vai ser da Itália.
Até breve.
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