Por um momento pensei que, na
atualidade, quando os homens católicos casam, mudam de nome. No sábado agora
passado, tremi.
Breno passou a Bruno. Por diversas
vezes o padre celebrante nomeou o escolhido por Carina, que de batismo recebeu
a alcunha de Breno, de Bruno.
E por tantas vezes que, felizmente,
na hora da pergunta fatal o padre não errou. Já imaginaram?
- “Carina, é de sua livre e espontânea vontade receber o Bruno como seu
legítimo esposo”?
- "NÃÃÃOOO"!!!!...
Seria must.
- “Eu quero me casar é com o Breno, it’s possible”?
Carina, minha sobrinha, é tipo uma
melhor cópula de um Brad com uma Gisele. Linda, meiga, menina, princesa. Breno
(ou será Bruno?) é um homem como outro qualquer.
O padre errático disse algo que me
comoveu. No meio de bilhões de mulheres no mundo, milhões de mulheres em MG, o
Breno escolheu exatamente uma: Carina. No meio de bilhões de homens no mundo,
milhões de homens em MG, a Carina escolheu exatamente um: Breno.
Na sequência conclamou aos noivos à
fidelidade eterna. E os fez jurar aos pés da cruz.
O pior é que acontece, ainda. Os
pais tanto de um quanto de outro foram exemplares e os noivos têm alguns tios também
que insistem há décadas seguir o mesmo karma: levar uma aliança até que a morte
os separe. Pode?
A cerimônia teve Camila lindíssima
com o Zeroum no colo se achando um lord. Pity, levou as alianças em uma
almofadinha apoiada em quase uma barriguinha que se prenuncia.
Giba e Vani nas nuvens, com a
entrega à Vida de sua última e melhor proposta.
Eu, por minha vez, um pouco mais
tarde, entrei nas nuvens por outro motivo. É que a recepção estava tão boa que
me perdi nas doses de um scoth.
No domingo, quando me acordei ainda
tomado pelos efeitos etílicos, perguntei à Ela?
- “Bem, o marido da Carina se chama é Brueno”?
Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário