Horóscopo de hoje:
"Na eventualidade de você se encontrar num estado de ânimo desorientado e não saber direito o que fazer, escolha suprir as necessidades básicas, guiando-se pelo que for mais simples e imediato. Só isso."
Ontem fiz uma pequena cirurgia de gengiva. Comprei os remédios necessários ao pós operatório. Pretinha me trouxe sorvete de coco Diletto.
Fiz compressas de gelo, tomei a medicação rigorosamente no horário prescrito, dormi com a cabeça mais alta do que de costume sobre o travesseiro.
Hoje me levantei, tomei o suco verde matinal, duas bolas do sorvete e fui instalar no carro a cadeirinha nova para a Noninha. Fui cortar cabelo, pois amanhã Carina e Breno se amarram.
Troquei o suporte do porta talheres sobre a pia. Havia muito tempo que o anterior, quebrado me incomodava quando colocava ali os talheres que eu lavava.
Cuidei das plantinhas do jardim vertical. Cortei as secas, reguei e conversei com elas assuntos triviais do dia-a-dia.
Li, na internet, os principais jornais do dia.
Lobão, o cantor, compositor e escritor, disse no Fórum em que estive na segunda-feira, que nunca viu tanto ódio. Na política interna e externa, no esporte, nas ruas, nas relações de forma geral. Até mesmo no campo da cultura, há um ódio estranho e intenso pairando no ar.
Na volta do salão me encontrei com Lé. Conversamos um pouco, trivialidades. Falei ao telefone com um cliente que estou apoiando em um processo de conciliação de interesses de propriedade.
A tragédia de São Paulo em que um adolescente matou os pais, a avó e uma tia avó e depois suicidou-se ainda me acomete. O relatório pericial dá conta de que ele matou o pai, escondeu-se em um banheiro e aguardou a mãe chegar. Quando a mãe chegou e se deparou com o marido morto ajoelhou-se a beira da cama. O adolescente saiu do banheiro e a matou com um tiro na cabeça.
Faz parte do relatório pericial uma dissertação feita pelo jovem. A professora pediu aos alunos que escrevessem sobre o dia mais importante da vida deles. O adolescente escreveu que foi o dia em que aprendeu a atirar com o pai.
Não há como viver só com o trivial. Os ânimos estão desorientados por força de circunstâncias objetivas e crescentes.
Hoje ainda vou ver se consigo achar um estabilizador de voltagem para a geladeira nova que instalamos no sítio. Lá ainda, há muita queda ou alteração de fases de energia.
É preciso controlar as variações de tensão.
Até breve.
Prezadíssimo, devo dar o braço a torcer, a tecnologia vez ou outra nos pega de surpresa e surpreende, veja só, reencontrá-lo por aqui. Pelo que puder perceber o olhar continua sensível e familiar, parabéns! Muitas saudades de todos vocês, com carinho, ISABEL RAMOS, eternamente amiga.
ResponderExcluirBrigado, Isabel. Grande abraço e apareça, quando em BH.
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