Previsão astrológica para o dia de hoje:
“De pouco em pouco se trilha um caminho muito longo e
intrincado. Tempo não é um problema nem uma limitação, é a matéria prima com
que você tece seu destino. Por isso, melhor não ceder ao apelo de nenhuma
preocupação”.
Héctor Abad em seu livro A ausência que seremos(*), que eu
arrematei no brechó da RIJ por R$5,00 escreveu: “A memória é um espelho opaco e estilhaçado, ou melhor, é feita de conchas
intemporais de lembranças espalhadas
numa praia de esquecimento”.
Lembrei-me, também, de inscrição marqueteira na camiseta que Collor usou certa vez em suas corridas matinais
quando ainda era Presidente da República: “O
tempo é o senhor da razão”.
É que a Escandinávia, Finlândia e Rússia me assustam. Esta
próxima viagem. Copenhague,
Helsingue, Oslo, Lofthus, Bergen, Voss, Naeroyfjord, Loen, Oslo, Estocolmo, São
Petersburgo, Moscou, passando também por Londres.
Programa para o oitavo dia de viagem: “Saindo em direção à cidade de Voss, cruzaremos regiões em que os lagos
refletem a paisagem ao redor, formando cenários de sonho. Passaremos pelo
Stalheim Canyon, até atingirmos Gudvangen, onde embarcaremos num maravilhoso
cruzeiro pelo Naeroyfjord até a cidade de Flam. Após esse belo passeio,
seguiremos viagem em direção ao espetacular mirante suspenso, para
contemplarmos toda a magnitude cênica dos fjordes. Logo após, passaremos por
uma das maiores obras de engenharia da Escandinávia, o túnel de Laerdal, o
maior túnel rodoviário do mundo que liga as cidades de Aurland a Laerdal.
Continuaremos, então, nossa viagem encantada até a cidade de Loen, situada às
margens do Nordfjord”.
Ou para o décimo terceiro: “Pela manhã city tour em Estocolmo, Gamla Stam, a cidade antiga. Suas
ruazinhas entrelaçadas, a interessante arquitetura e a grande variedade de
restaurantes, lojas e galerias de arte fazem dela um lugar pitoresco e muito
atraente. Veremos também o interior da Prefeitura incluindo o salão coberto por
mosaicos de ouro onde acontece o baile de entrega do Prêmio Nobel. ...
Visitaremos o famoso galeão de guerra VASA, totalmente restaurado depois de
naufragar em sua viagem inaugural e permanecer submerso por 333 anos: uma
experiência espetacular e única no mundo!”
Pois é.
Eu acho que tinha uns sete ou oito anos de idade. Passei a
semana inteira ansioso pela viagem que faríamos no domingo à Venda Nova, cidade
que hoje é bairro de Belo Horizonte. Fomos em uma Rural Willys, 1950, vermelha
e branca. Meu pai gostava tanto dela que numa noite foi ao cinema no centro da
cidade e a esqueceu estacionada debaixo das árvores da Avenida Afonso Pena. Ele
estava na cama quando minha mãe disse: “Pepe
eu não ouvi você entrar na garagem com o carro”.
Enfim, aquela foi uma viagem extraordinária, embora eu tenha ido entre
irmãos, que tiveram preferência às janelas.
Ah, o tempo!
Até breve.
(*) Abad, Hector - A Ausência que seremos, São Paulo, Companhia das Letras, 2011
Boa viagem .
ResponderExcluirEstaremos aqui aocompanhando a NONINHA e não se preocupe pois o ZEROUM , ja carregou a cartucheira .
Tragam muitas e fotos e histórias para podermos nos divertir no retorno de voces .
Boa Viagem .
ResponderExcluirVão e aproveitem o máximo e não se preoculpe .
O Pacto esta mantido.