segunda-feira, 3 de junho de 2013

VAZIOS


Era de se esperar que feriadão levasse à post. Tranquilidade, ócio, Noninha presente, tudo contribuía para produzir.

Mas não.

É que a alma não funciona pelo externo. O texto burila é de dentro, ou de fora quando não tem muito de explicamentos.

Poderia até falar que no primeiro do mês, sábado, todos os presentes cantaram parabéns pelos dez meses de Noninha. Ela olhava séria, a cada um, como que querendo descobrir o que se passava.

Ou poderia, também, comentar sobre os três filmes que assistimos: DJANGO LIVRE, de um Tarantino sarcástico e direto; ARGO, que levou Oscar e FLORES DO ORIENTE, que trata da invasão japonesa à China no início do século passado.

Para dizer que o primeiro e o terceiro são de uma explicitação contundente da crueldade humana e o segundo de uma explicitação de versão unilateral americana sem precedentes.

Melhor não.

Sobra o que para dizer?

Que embarquei ontem em Pampulha para Campinas, de lá em outro voo para Araçatuba e, dali, de taxi para Andradina que fica quase fronteira de São Paulo com o Mato Grosso do Sul.

Motivo: mais um seminário.


Nota: Eu escrevi este texto, hoje pela manhã, enquanto aguardava a chegada do grupo para o início do seminário. Agora, já à noite, antes de editar este post, li meu horóscopo, o que faço sempre logo cedo.

“Permita que hoje flua mais fácil suas ideias, que seus palpites sejam ouvidos por quem pode transforma-los em projetos bacanas, de uso coletivo e aplicação social. Você será um elemento importantíssimo para fazer a roda da criatividade girar de verdade agora”.

Horóscopo é como placebo. Você deve consumir sempre de manhã bem cedo. E, de preferência, com alma leve.

Para frente deve vir preenchimentos.



Até breve.

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