quarta-feira, 15 de maio de 2013

PASSO



Não é de todo verdade que mudei minha prioridade. Embora me preocupe com as conseqüências.

Há muito que não trago Noninha à post. O que pode denotar que estou cuidando de tantas outras paixões, inclusive daquela que me levou, no último final de semana, ao Paraíso.

Fiquei cinco longos dias tendo contato com Noninha somente por meios extraordinários da tecnologia, que jamais substituirão o calor.

Ontem mesmo, estive em reuniões com empresa cliente, fui almoçar em casa e, logo depois, recebi Noninha dos braços de Pretinha.

Ela se jogou em direção a mim e, já no meu colo, me olhou fixamente durante alguns segundos, como se certificasse. “Nada mudou”, eu pensei.

Brincamos, fomos ao parquinho, visitamos os cachorros da casa vizinha, entramos em lojas para olharmos brinquedos. Troquei fralda. Dei mamadeiras. Fiz dormir.

Às dezessete horas Ela me levou junto com Noninha à porta do nosso prédio para eu pegar um taxi que me levaria novamente ao aeroporto. Quando entrei no carro, vi Noninha com uma expressão taciturna, balançar as mãozinhas acenando um tchau sem alegria.

Cheguei ontem à noite em Itanhaém, litoral paulista, aonde conduzirei um seminário. Volto à BH na quinta-feira à noite.

Trouxe de Noninha uma façanha que vai se tornando comum. Ela já é quase capaz de se manter de pé.

Sozinha.


Até breve.

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