Não é de todo verdade que mudei
minha prioridade. Embora me preocupe com as conseqüências.
Há muito que não trago Noninha à
post. O que pode denotar que estou cuidando de tantas outras paixões, inclusive daquela que me levou, no último final de semana, ao Paraíso.
Fiquei cinco longos dias tendo
contato com Noninha somente por meios extraordinários da tecnologia, que jamais
substituirão o calor.
Ontem mesmo, estive em reuniões com
empresa cliente, fui almoçar em casa e, logo depois, recebi Noninha dos braços
de Pretinha.
Ela se jogou em direção a mim e, já
no meu colo, me olhou fixamente durante alguns segundos, como se certificasse. “Nada mudou”, eu pensei.
Brincamos, fomos ao parquinho,
visitamos os cachorros da casa vizinha, entramos em lojas para olharmos
brinquedos. Troquei fralda. Dei mamadeiras. Fiz dormir.
Às dezessete horas Ela me levou
junto com Noninha à porta do nosso prédio para eu pegar um taxi que me levaria
novamente ao aeroporto. Quando entrei no carro, vi Noninha com uma expressão
taciturna, balançar as mãozinhas acenando um tchau sem alegria.
Cheguei ontem à noite em Itanhaém,
litoral paulista, aonde conduzirei um seminário. Volto à BH na quinta-feira à
noite.
Trouxe de Noninha uma façanha que
vai se tornando comum. Ela já é quase capaz de se manter de pé.
Sozinha.
Até breve.
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