Chegamos ontem, sexta-feira, pouco
depois das 14:00 horas. Fizemos check in e fomos almoçar. Tiramos uma soneca e
depois fomos para o Spa. Sauna seca, piscina aquecida, penumbra no início da
noite. Camas para descanso. Relax.
Txai é um resort incrustado dentro
de uma floresta de coqueirais em Itacarezinho, Bahia. Conjunto de bangalôs rústicos
construídos com requinte e dentro de uma concepção harmoniosa com a natureza.
Tudo é diferenciado, com um charme
simples, repleto de devoção à energia que brota da terra: jardins bem cuidados,
caminhos floridos, frutas, raízes e ervas alegram cada cantinho e aguçam os
sentidos.
Nada aqui fere os olhos ou o
espírito. Lugar poético feito de sons, cheiros e sabores. Nessa época, fora da
alta estação, o hotel está relativamente vazio o que nos dá uma sensação de que
o paraíso foi aberto somente para nós.
Hoje cedo fomos fazer uma caminhada
na praia. Ao longo de toda a orla, infinita ao olhar, as ondas se distanciam
vazando o oceano, abrindo espaço em areias brancas e finas para nosso pisar. Não
há nenhum vestígio de lixo em toda a extensão que percorremos, nem da própria
natureza.
Da praia o que se vê são coqueiros
revoltos ao vento com seus nasceres tordos, curvilíneos, resistentes. Embora as dependências do hotel estejam a dez
metros da densa floresta de coqueirais nenhuma edificação está exposta e nem
fere a paisagem. Estar na praia é como estar absolutamente fora da civilização.
Nada agride.
A arquitetura e a edificação dos
bangalôs todos com vistas para o Mar ou Mata Atlântica, amenities com essências
naturais da Natura e roupas de cama da Trussardi, distantes e desalinhados foram
concebidas para guardar harmonia com o espaço e permitir que os hóspedes
encontrem o melhor.
Apenas o melhor.
Além de produzir imensa inveja aos
leitores, prá que serve este post? É que quando no seminário que conduzi esta
semana, e tratei em MOAGEM, um participante me perguntou à queima roupa se a
vida valia mesmo a pena e, afinal, o que levamos dela.
Lá eu respondi o óbvio.
Daqui, desta experiência, levo o
que encontrei na praia que, de tão limpa deixou à mostra. Uma pulseira de vulgar metal
cravejada com brilhantes de vidro, uma bolinha provavelmente de ping-pong e uma
conchinha.
Vou colocá-las em um armário que
temos na nossa casa de Santa Luzia.
Lembranças, como tudo mais, que levamos da Vida.
Lembranças, como tudo mais, que levamos da Vida.
Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário