quinta-feira, 28 de março de 2013

GRACINHA



Eram perto das nove horas da manhã de ontem quando ela deu o seu primeiro sinal: “Eu estou chegando”.

Somente à noite é que Tadeu e Lola, os pais, foram para a maternidade. Internação na madrugada e alumbramento às 05h45min de hoje.

No caminho, Lola teria perguntado:

- “Você está bem, Tadeu”?

- “Claro, eu estou tranquilo, está tudo bem, eu só estou um pouco nervoso”...

Quando ele saiu do bloco cirúrgico depois de ter banhado 700 flashes em lágrimas, encontrou-se com a sogra, o sogro, a cunhada e o cunhado e foi logo dizendo:

- “Tá tudo bem, gente. Eu só quero comer um pão de queijo”.

E foi assim.

Catarina já está entre nós. Chegou com dois quilos, setecentos e sessenta gramas e quarenta e cinco centímetros. Uma tetéia.

Tem dias que por muito pouco a gente tem motivos para dar graças à vida. Hoje, ao depararmos com a felicidade de Tadeu e de Lola, da vovó e da titia de Catarina, foi um dia desses.

Estou doido para encontrar com o vovô Antônio. Acho que ele deve estar bobo, que nem eu.



Até breve.

3 comentários:

  1. O nascimento de um filho do nosso filho é realmente um acontecimento que nos faz refletir o passado, o presente e o futuro. Você ficou BOBO com a chegada da LIZ, eu também com a
    chegada da CATARINA, será que o avô do MATHEU também ficou BOBO? E os outros avôs, avós e bisavó? Somos todos iguais!

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    1. Antônio, ficar bobo é o estado mais puro da alma. Experimento a todo momento quanto estou com Noninha. Você vai ver quando estiver com Catarina no colo e ela não quiser ir para outro de ninguém. Bom demais!!!
      Quanto ao avô de Mateo, esse sempre foi muito bobo. Pai de três filhas...

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