sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

SAL



Reconheço que os últimos posts foram de amargar. É que, às vezes, não só de KIBELOCO interpreta-se a realidade. Hoje o dasletra completa 350 textos publicados e, como antes, em números redondos, comemoro.

Em vinte meses de edição do blog, foram publicados em média 17,5 textos por mês ou um a cada dois dias. O blog tem sido acessado, não tanto quanto o citado kibeloco, que mensalmente recebe doze milhões de visitas. Rir é mesmo o melhor remédio.

Só que a realidade tem outras facetas que nos convidam.

Assisto regularmente ao Jornal da Cultura (canal 114 da Sky) que é, em minha opinião, a melhor proposta de jornalismo ativo da TV brasileira. Além da competente âncora Maria Cristina Poli o jornal conta com excelentes comentaristas, que se alternam a cada dia da semana.

Nesta quarta-feira estiveram presentes o ex-ministro Ozires Silva e o professor de Medicina da USP Paulo Saldiva. A certa altura do programa o ex-ministro defendia o extraordinário crescimento da China e comentou que no mesmo período em que São Paulo constrói o Rodoanel (há 14 anos), Pequim construiu seis e com percurso maior que o da cidade brasileira (quando este ficar pronto). O professor Saldiva rebateu que, por força exatamente disto, a poluição na cidade chinesa chegou nesta semana a níveis acima dos suportáveis. Daí a latinha contendo ar (KISS).

“Precisamos ser mais competitivos”. Concentrarmo-nos ainda mais nas cidades, expandir as vias publicas e retirar do espaço ar. Depois vamos buscar os culpados e metê-los na cadeia.

Perdoem-me, mas eu queria mesmo era comemorar meus trezentos e cinquenta posts. Posso?

Só que, hoje, há um motivo maior além das três centenas e meia de posts. Liz faz seis meses que está entre nós. Pretinha, dia 29, introduziu o sal na alimentação dela. Batata, cenoura e outros legumes amassados e carne.

Minha neta é cada vez mais gente como a gente. Com alguma reserva, Noninha aceitou o tempero e agiu como se indagasse:

- “É isto”?

E eu, sem alternativas, tenho que dizer:

- “É”.


Até breve.

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