Não é justo que eu privilegie
Noninha, apenas. Nem é de todo verdadeiro. A vida nos proporcionou imensas
alegrias. Tá bom que Noninha foi uma das mais expressivas. E que se renova
todos os dias.
Há exatos trinta e cinco anos
atrás, por volta das dez horas da noite nós fomos agraciados pela chegada de
Vladimir. Eu estava com vinte e cinco e ELA com vinte e um. Já disse aqui em
SEIVA VI que foi um susto.
Tem uma história aí de que pai,
para preservar a autoridade, não pode ser amigo de filho. Eu tornei-me amigo de
meu filho mais velho exatamente por isto. Eu nunca tive que usar desta
prerrogativa para contribuir em sua educação. Vladimir sempre me poupou do uso
do poder paterno em suas escolhas.
Não me recordo de nenhuma
reprimenda mais expressiva, exceto talvez quando ele entrou para o sexto ano de
faculdade e eu lhe disse que era o último que eu bancava. Mão-de-vaca, ele
tratou de fazer as onze disciplinas pendentes e dar cabo da academia.
Para quem acompanha o blog, desde o
início, sabe que a ideia da coisa foi dele e foi ele, também, quem arquitetou e
colocou o dasletra no ar.
Hoje ele está entre os meus dois ou
três incentivadores. De quando em vez ele me diz: “Pai, este post de hoje ficou melhorzinho. É um dos menos fracos.
Continue. Uma hora você acerta. Dizem que quem escreve muito uma hora escreve
algo que valha o esforço”.
Ele é assim.
Hoje eu queria ter escrito o post
mais melhorzinho de todos. Ou pelo menos, o menos fraco.
Até breve.
Só 35...poxa, é um baby ainda! Parabéns primo, com saúde e muito amor.
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