Recebi diversos comentários a
respeito da nova foto do blog, um inclusive registrado no post anterior.
Suponho tratar-se do seguinte:
Noninha. Não deve ser por mim, na foto anterior eu me achava até melhor
apanhado, mais formal, de terno e gravata. Então será mesmo por Noninha.
Outra razão poderá ser por ambos.
Ou quem sabe por força de nossa relação, assim de afeto recíproco. De minha
parte plenamente manifesto, da parte de Noninha, esporadicamente. Ela tem
ficado mais séria, não é qualquer hora que está disposta a rir das minhas “gracinhas”.
Eu se estivesse no lugar dela, também.
Recebemos amigos na noite do último
sábado em nossa casa de Santa Luzia. Eu não sou o mesmo aqui do blog quando no
cotidiano. Não levo para o real o que produzo no virtual, muito do raramente. É
mais dos outros falarem qualquer coisa do que eu fazer referência.
Só que, de repente, eu mi vi
fundando minha fala, já lá pelas tantas da noite, e tantas latinhas de cerveja
amassadas, em algo que eu tinha em post: a questão da perspectiva da vida em
objetiva e existencial.
Tenho convivido com esse raciocínio
de síntese e coloco Noninha em ambos. Ela faz parte da conquista de meu
patrimônio familiar e tem sido peça chave para as minhas reflexões mais agudas
em direção ao sentido da vida.
Uma das amigas presentes comentou
alguma coisa relacionada ao drama que assola aos jovens casais: ter ou não ter
filhos? “Dá muito trabalho, ocupa demais
e custa muito”. Todas as questões objetivas e absolutamente pertinentes.
Um filho dá um imenso trabalho,
monopoliza em toda a extensão a vida do casal e, sobretudo custa muito.
Especialmente quando nos primeiros meses de vida em que depende integralmente
de cuidados. Depois não, ele vai por si próprio construindo as suas demandas.
Todas em direção aos pais.
Um filho é sim um saco.
Um saco pesado de imensas
preocupações e eternas; de expectativas permanentes e de intensa ansiedade pelo
“que será dele quando crescer?”
Um filho é sim um tirano.
Demanda, demanda, demanda. Cobra
pelo direito à vida facultada pelos pais, quer por que quer e por querer quer.
Um filho é sim um ônus.
De fraldas a pulseirinhas e
brinquinhos. De ingleses, natações, balés a faculdades. Disso até aquilo, uma
fortuna, não importa o calibre da verba. Sempre uma fortuna.
Objetivamente, não vale a pena ter
filhos. Então por que tê-los?
Por Noninha e por todos os demais
que virão. Torço para que eu não caiba na foto.
Vejo parte de minha essência
todinha aí viva, carregada de beleza, pureza e alegria.
Não quero de jeito nenhum, mas já posso
morrer a qualquer hora.
A minha vida é plena.
Até breve.
A foto do perfil é linda e condiz com o palavrador de hoje.Filhos, é um passo e tanto escolher tê-los.Mas hoje, quase nos dias de ter o Mateo, acredito que veio como uma continuidade de nós, de mim e do Leandro. Custa caro, gera doações, 100% de dedicação.. tenho por hora, apenas a experiencia da minha afilhadinha... Acabarão as noites de sonos e tudo irá pertencer a um segundo lugar.. E assim foram todas as conquistas que tivemos. Escola, vestibular, primeiro emprego, carteira de motorista.. Tudo exige a dedicação e o depois o desfrute da realização. Assim, acredito que será com o Mateo. Só que numa extensão maior.De seguimento, de continuidade e de eterno aprendizado.. Que venham os desafios!Estamos ansiosos para essa nova etapa!
ResponderExcluirDá-lhe Camileta!!!
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