Disse no post de ontem que estou
ficando ranzinza. Dou mais mostras disso: relacionada às outras viagens
recentes esta que começou no dia 30 e termina hoje recebe a nota 6,0 (seis).
Não atribuo valor menor ainda por causa de três aspectos analisados: os
glaciais do Lago Grey, maravilhosos e sui generesis; o jantar em restaurante tailandês
do hotel no dia da chegada em Santiago, uma delícia; e a família que
compartilhou conosco a estadia em Torres del Paine, uma diversão.
Na partida, no dia 30 em Confins, embora
tivéssemos sido os primeiros a chegar a responsável pelo embarque montou dois
segmentos de fila. O sistema de computadores havia dado pane o que atrasou o
processo de embarque. Reparado o problema, cinquenta minutos depois, abriram o
check in e deram preferência ao segmento de fila que havia sido formado após o
nosso.
O vôo atrasou, o que não é
absolutamente motivo para se irritar, já que esse é o padrão de normalidade. Só
que, quando desembarcamos em Santiago fomos retidos primeiro pela imigração e
depois pela aduana. Na imigração pelo excesso de passageiros dando entrada e na
aduana por que encontraram em uma de nossas bagagens de mão uma perinha e uma
ameixazinha. Desfecho: perdemos o vôo para Punta Arenas e grassamos, a mais,
cinco horas de chá de aeroporto, quando o avião decolou com uma hora de atraso,
normal também aqui en Chile. Chegamos no hotel em Punta Arenas às uma da
madruga, serviço de restaurante fechado no hotel e a opção era outro
restaurante próximo, mas que também estava cerrado.
No Parque das Torres del Paine, em
um dos programas que fizemos, uma cavalgada, ocorreram dois episódios,
praticamente simultâneos, que elevou a adrenalina, embora não fizessem parte do
script. O cavalo em que Francisco montava deu um chilique e começou a dar
variadas a dois metros da beira de um precipício de uns setenta metros de
altura. Controlada a situação o cavalo em que um jovem montava despirocou-se e
saiu em disparada. Felizmente o cavaleiro iniciante não foi, também, arremessado
precipício abaixo. Nós, acho, já subimos em eqüinos uma ou duas vezes, para
cavalgar naturalmente. Portanto, para nós, esta cavalgada foi punk.
Santiago é fraca de turismo e eu fui
assolado por um senso de rigor estético que me fez perder um pouco o tesão pelas
cercanias de monumentos históricos versus expansão imobiliária da cidade. Para
completar, a visita de um dia quase inteiro à uma vinha, ainda que a nossa guia
seja uma simpatia, a instalação é muito precária em relação a outras que já
visitamos em outras partes do mundo.
No retorno do passeio à vinha, nos
deixaram em um shopping próximo ao nosso hotel. Eu que adoro shoppar, nas quatro
horas em que peregrinamos não achamos nada interessante. Uma pena.
Ontem, reservamos jantar de
despedida em restaurante hiper recomendado para brasileiros. Pegamos um taxi de
rua na porta do hotel. Ao desembarcar nas proximidades do restaurante o
taxímetro marcava dezoito mil, setecentos e poucos pesos, valor três vezes
maior o que é normal para o trajeto. Dei uma nota de vinte mil pesos, e quando
fui pegar moedas no bolso para facilitar o troco para o salafra me distrai e
ele, com uma nota de dois mil pesos na mão disse que eu não havia ainda dado a
nota de vinte mil pesos. Entreguei outra nota de vinte mil e oitocentos em
moedas. Recebi a nota de dois mil pesos
e desci do taxi me achando um cidadão do mundo.
Ok, não vamos nos estressar já que,
haviam nos dito, que o local em que fica o restaurante era pitoresco, repleto
de coisas interessantes e restaurante vários da melhor qualidade. Dez minutos
depois de role, constatamos. Um horror, todos os chilenos e chilenas mais feios
da parada foram para o lugar na noite de ontem.
Vou parar aqui, sob pena de baixar
a nota da viagem. Espera, acho que não.
Caiu um avião monomotor em um cemitério
de Lisboa por volta das oito horas da manhã. À noite os jornais televisivos
noticiavam que, até aquele momento, bombeiros especializados já haviam
resgatado mais de quinhentos corpos.
Depois conto outras que guardei em
arquivo do IPad. Todas de Marlidina.
Até breve.
adorei ver em Santiago a casa da AVON - foi quase uma sensação de fantasia ...ela existe para alem das vendedoras porta a porta !!!
ResponderExcluirPerdi essa...
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