Não há justificativa e nem reparo.
Por duas vezes considero
imperdoável minha atitude e o que resta, de alguma forma, é penitenciar-me.
Quero fazê-lo, primeiro, publicamente.
Dona Ismênia recortou um artigo de
um jornal, enviou-me através de uma de suas filhas e, por dias, esperou
ansiosamente que eu me manifestasse a respeito. Eu não o fiz e lá se vão mais
de dois meses.
Dia 30 de novembro, portanto há
mais de doze dias, dona Ismênia completou mais um ano de sua vida
extraordinária. E eu sequer liguei para Campinas, onde ela mora sozinha em seu
apartamento.
IMPERDOÁVEL.
O artigo do Dr. Tadeu Fernando
Fernandes, presidente da Sociedade de Pediatria de Campinas dá conta da alegria
de ser avô. Foi o jeito de dona Ismênia dar as boas vindas à Liz, minha netinha.
Faço aqui os meus mais calorosos
votos de saúde, paz e alegria para dona Ismênia.
Agora vou, imediatamente, ligar
para Campinas, falar com ela e já sei como ela irá me receber:
- “Ô Agulhô, tudo bem? E sua netinha, Liz, como vai? Ô Agulhô, vocês são
sempre tão atenciosos conosco. Não se preocupe não Agulhô, é que essa vida é
tão acelerada mesmo, não é? Aqui também eu não tenho tempo pra quase nada. Um
beijo grande prá todos vocês daí, viu? Fica com Deus, Agulhô, muito obrigado
por você ter ligado”.
O artigo ela enviou dentro de um
envelope. Para fechá-lo dona Ismênia usou pequenos adesivos com o formato de
coração.
Até breve.
vou imprimir e levar este presente para Dona Ismenia com todo o afeto que tenho por voce!!bjos
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