Era uma vez um desejo, portanto,
passível.
Governado pelos fenômenos como a
chuva, o trovão, o raio, a fruta, o mel, o dia, o doce e outros tantos e
inúmeros. Naturais como milagre.
Fiquei imensamente feliz em ouvir de
um dos desejantes que, o objeto do desejo deles, advém de um milagre.
E como tal deve ser reconhecido.
Frustrado o desejo o que paira é
uma dor e com ela uma pergunta: o que aconteceu? Tudo o que se disser é preciso
que seja vão: não se compreenderá jamais o que é milagre.
Agora é preciso mais aconchego,
compreensão e cuidados para que nova busca torne-se possível e natural.
É breve o tempo para que se
estabeleça, e não haverá de que o acontecido sirva paralelo ao que está por
vir. Novos milagres não pedem parâmetros, apenas advêm.
Pode ser que contribua para
reflexão, para revisões oportunas, para ajustes. Os milagres também nos servem
a isto.
Importante, talvez, seja já
entender quão é delicada e sensível a tarefa. Desde a concepção, a gestação, as
primeiras vacinas e até para todo o sempre.
Filhos são milagres e não produto
de nossa insignificância, por mais desejantes que possamos ser.
Não somos nós que decidimos: nem
quando, nem como, nem quem.
Talvez, resida aqui, a nossa maior
lição de limites e de consequente humildade.
Até breve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário