Há algo a dizer ainda sobre o post de ontem.
NUBLINA é palavra que consta no repertório do Seu Divino, o
senhor que cuidava de nossa casa em Santa Luzia. Ele se aposentou e, desde
então, está conosco o seu filho Joselone.
Quando o tempo estava encoberto com muitas nuvens negras, Seu
Divino dizia que estava nublinando.
Ontem, em Manaus, foram absolvidos em julgamento os militares
que há alguns atrás balearam a queima-roupa um adolescente. O jovem, hoje com
dezessete anos de idade, está dentro do programa de proteção a testemunhas do
Ministério da Justiça. Ele compareceu ao julgamento encapuzado para não ser
reconhecido pelos seus, ainda, potenciais assassinos. A defesa argumentou que o
rapaz estaria envolvido com tráfico de drogas.
NUBLINA.
Em São Paulo, uma adolescente de quatorze anos foi espancada
até a morte. A assassina, lutadora de boxe, que mantém relacionamento amoroso
com a mãe da vítima, recebeu desta a autorização para matar a menina.
A adolescente servia à mãe, ao padrasto (que a violentava há
vários anos) e à amante na tarefa de distribuição de drogas.
No início desta semana, em fuga de uma batida policial a
menina escondeu a droga. Quando voltou ao local onde havia escondido, a droga
não estava mais lá. O fornecedor disse ao traficante, padrasto da menina, que
alguém teria que pagar por aquilo.
Padrasto, mãe e sua amante decidiram que deveriam sacrificar
a responsável. A amante derrubou a vítima indefesa no chão, imobilizou-a e
desferiu vários golpes deixando em frangalhos o rosto da adolescente. Jogaram o
corpo em uma valeta às margens de uma rodovia.
BANAL.
Por que estou cuidando disto, quando minha vida me cega pela
alegria?
Exatamente por isto.
Até breve.
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