Ouvi alguém dizer, e não me lembro
mais quem, que arte é uma inutilidade necessária. Encaro assim este blog. Ele
não serve a nada e nem a ninguém, mas é imprescindível a mim.
Santa tecnologia que permite a
sensação inenarrável da exteriorização.
Nunca me senti tão compromissado
com minha pessoalidade quanto estou agora e por força deste blog.
Espanto-me quando observo as
estatísticas de acesso. Admiro-me que milhares de pessoas me acessem nos USA,
na Europa e na Ásia, contemplando vinte por cento do total de acessos.
Fico pensando, sobretudo nessas
pessoas que, absolutamente por mim desconhecidas, acessem aos meus
despretensiosos, íntimos e desnecessários posts.
Caramba, quem são essas pessoas?
E o que lêem quando me lêem?
Não sei se seria possível a elas manifestarem-se,
mesmo que no anonimato, mas poxa eu queria muito sabê-las.
Meu filho, responsável por eu ter
entrada nesta seara, me disse que pode ser por erros de digitação. Milhares de alguéns nos USA, China, Rússia, Alemanha
e tantas outras paragens se equivocam e endereçam www.blogdoagulho.com.br.
É, pode ser.
Mas, please, me dê a chance aquele, ainda que por equívoco, tenha
adentrado minhas entranhas linhas.
Deixe-me saber.
Até breve.
Eu tô achando que meu filho tem razão.
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