- Vovô...
- Oi, Liz.
- Vovô, o que eu vou ser
quando crescer?
- Você quem vai escolher,
Liz.
- Escolher?
- É, tem um monte de coisa que você
pode ser...
- Coisa?!!!
- É... Bailarina, médica, psicóloga...
- Quê isso, vovô? Eu queria era ser
borboleta.
- Por quê?
- Eu acho bonito.
- É?
- A gente voa nas plantas... é
leve...
- Bacana.
- Mas tem outras coisas que eu
queria ser...
- O quê?
- Peixa.
- O quê?
- Uma peixinha. Deve de ser muito
legal ficar só dentro d’água.
- Você gosta mesmo muito de água...
- Tem outra coisa.
- Mais?
- Uma lagartixa.
- E o que mais?
- Ah, vovô, sabe mesmo o que eu
queria ser?
- Lagartixa?
- Não.
- Borboleta?
- Não.
- Peixa?
- Não.
- E o quê é, então?
- Eu to pensando, vovô...
- Então tá.
- Vovô...
- Oi...
- Como é que a gente vira gente e
não bicho?
- Porque a mamãe e o papai queriam
muito que você fosse a Liz, essa menininha linda.
- Só por isso?
- E você acha pouco?
- Eu não sei nadar, não vôo e nem
corro que nem uma lagartixa.
- Pensa bem, Liz, o que seria do
mundo se tivesse só borboleta, peixa e lagartixa?
- Seria legal...
- E menininhas lindas e bacanas
como você?
- Você acha mesmo que eu sou
bacana?
- Acho a mais bacana de todas!
- Todas?
- Sim, você é a menininha mais bacana
de todas!
- Ah, então tá bom.
Até breve.
Mais um Título "As aventuras de Liz com o Vovô".
ResponderExcluirVamos escrever esta história juntos, Claudinho.
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