Pretinha não me quer oco. Posso
compreendê-la, prenha de futuros.
Não sou eu, minha filha, que estou
oco. São as circunstâncias impostas por um tempo vivido. Mas há preenchimentos
próximos.
Dia dezoito embarcaremos para o
velho mundo até o oriente.
Hoje, se o Real Madri empatar com o
Atlético, também de Madri, dia vinte e um eu vou estar dentro de uma
experiência ímpar. Barcelona e Real disputarão praticamente a final da Liga
Espanhola e eu estarei no Estádio Camp Nou, que em catalão quer dizer Campo
Novo.
No dia vinte estaremos em uma
propriedade rural catalã com suas construções mediterrâneas. Faremos a esperada
visita à minha prima Tonica, filha de meu tio paterno Carlos.
Na segunda-feira, dia vinte e três,
embarcaremos para a Turquia. Visitaremos Capadócia e passaremos por Kusadasi e
Esmirna até chegar, no dia vinte e sete, à Istambul.
Voltaremos no dia primeiro de maio.
A partir daí estarei envolvido na
coordenação de um longo e extenso programa de desenvolvimento de lideranças de
uma das maiores instituições financeiras do país.
Dia oito de maio estarei
comemorando meus doze meses do dasletra.
Os próximos dias, portanto, serão
intensos. “Então pai, onde está a
oquidão?” perguntaria minha filha.
É que toda vez que eu vou realizar
algo de muito intenso eu fico assim meio de grog.
Imaginem quando próximo de agosto.
Até chegar a hora em que Liz vir para o vazio.
Ser humano é foda.
Até breve.
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