Se bem que meu filho é um excelente parceiro, mas nem sempre
as alianças solidem.
Essa menina, não, ela veio e tomou um espaço muito próprio e
particular. Assim como alguém que chega fazendo movimentos com os braços para
fixar-se naquele que considera o seu propósito.
Primeiro o de amá-lo e muito. É nítido pelo cuidado, carinho,
respeito e admiração. Depois, pela sua maneira equilibrada, inteligente e,
sobretudo, determinada em torná-lo para seu.
Não que a gente quisesse sempre ele sobre a nossa égide, não,
porque isso é óbvio. Ela levou-o para caminhos outros que ele não conhecia e
alguns, eu suponho, ele nem curtia. Balé, ainda que em Paris, acho que é muito
prá ele. E num é que recebemos mensagem:
- “Por incrível que
pareça, foi muito legal!”
O fato é que a chegada dela para a família trouxe novos
paradigmas e que eu, no meu canto, até gosto. Só não posso dizer que muito.
Outra coisa que eu jurei prá mim que jamais voltaria a falar:
eu estou esperando uma segunda notícia, ah isso eu estou. Se “Hecho em espana”,
nó! Barcelona, nó! Tudo bem que seja “made in France”, até madeinqualquercanto,
num importa.
E num vem com essa que é prá não ofuscar Liz. Cada flor, cada
flor, cada flor. O jardim é bem amplo.
Desculpa. Eu só queria mesmo é dizer que eu estou muito feliz
por você estar conosco e desejo por hoje e sempre toda a alegria que lhe for
possível.
Um forte abraço e um grande beijo.
Isso que é "botar pressão" com classe e ao mesmo tempo uma belíssima homenagem. Vladimir, seu pai não é fácil!
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