Eram onze e pouco da manhã de sexta-feira, estávamos eu e Ela
fazendo compras em um supermercado, quando o meu celular tocou. Uma grande
amiga nos convidava para tomar uma cachaça. Quando chegamos em casa ela já
estava lá nos esperando. Ficamos juntos até por volta das duas horas da tarde.
Sábado, festa de trinta e três anos de Pretinha. Na faixa,
amigas várias com suas barriguinhas proeminentes quando não com seus guris de
colo e brinquedinhos. Treinei com alguns, inclusive com os brinquedinhos.
A fauna de amigos de Pretinha tem uma variedade extensa.
Alguns, impossibilitados, não vieram, o que foi uma pena. A gente sente falta
deles.
Há um desses amigos (que veio), por exemplo: Túlio, ave
raríssima. Casado com Vivi com quem tem o Daniel (Dandan) e já espera outro
para pouco antes da Pretinha. Túlio é um figuraço e Dandan um figurinha com
todas as nuances.
A atração da meninada foi os sete filhotes de Laka. Ouviram
Dandan, que tem três anos de idade, dizer quando se aproximava da ninhada:
- “Eu adoro
cachorrinhos, mas detesto quando pessoas pegam o que eu gosto de brincar.”,
reclamando de Lulu uma menininha linda de cinco anos.
Mais tarde ouvi Túlio perguntar à Dandam se ele tinha
escolhido um dos cachorrinhos para levar para casa. Ele assertivo:
- “Eu quero o preto e branco.”
- “Mas você já tem um
preto e branco.” ponderou o pai.
- “Eu quero um preto e branco.”
- “Pega um diferente... o marronzinho...” sugeriu o pai.
- “Não. Eu quero os dois iguais.”
Eles já estavam se despedindo e a atração foi o Túlio. Ele
tem uma propriedade rural de 27 hectares e relatou sua luta com os caseiros.
Recebeu, certa vez, um telefonema de gente da fazenda dizendo que o caseiro ia
acabar com uma infestação de maribondos.
- “Como?!!!” teria
perguntado Túlio.
- “Ele vai atear
fogo...”
- “Não, não pode!
Segura esse infeliz!”
- “Ele já foi...”
No dia seguinte ao telefonema Túlio foi para a fazenda e
depois de três horas de intervenção sobre o canavial em chamas, que dragou cercas,
plantações vizinhas os cambau, Túlio desistiu.
- “Seu merda, você não
sabe que não pode mexer com fogo perto de canavial!”
- “Mas era só pros
marimbondo...”
Túlio faz, há muitos anos, toda a decoração de natal dos
principais shoppings de BH. Um artista o figura.
À noite sentamos eu, Ela e aquela amiga (a mesma com quem havíamos
nos encontrado na sexta para tomar uma cachaça) na varanda na presença de um
Buchana’s 12 anos.
Ontem fiz a aula inaugural dos programas de MBAs do IBMEC.
Alegria renovada e dupla. Na sequência da minha fala a orquestra de câmara
Pianíssimo brindou a todos com Bach, Ravel, Morricone e outros. O ponto alto
foi os arranjos para o mesmo tema (Parabéns prá você) em diferentes abordagens
de estilos musicais: jazz, valsa, húngara. Uma maravilha.
Entre uma e outra apresentação o maestro fez analogias com o
mundo organizacional. Nada de novo, mas renovado fica muito legal.
O óbvio é que nos escandaliza.
Já em casa assisti no Canal Brasil ao filme Elvis e Madona. Elvis
batizada como Elvira e Madona como Adeilton encontram-se no submundo de Copacabana
povoado por travestis cabeleireiras (como Madona) e motoboys entregadores de
pizza (como Elvis) que sonham em mudar de vida. Apaixonam-se e Elvira (ou será Elvis?)
fica grávida de Madona (ou será Adeilton?).
É preciso assistir ao filme. Lidar com o contemporâneo
demanda imensa flexibilidade. Os corpos não são determinantes de identidade e
nem sua união de família, célula mater da sociedade.
Hoje, internei-me em reunião de orçamento e estratégia com um
grupo empresarial. De nove às vinte e uma horas. Ininterruptamente.
Fsqsdifqfdsnfisdhfddjfifnsdfirtgdsidfjiysjksdassdjfksdfasdkfjaskfasdfsudfadfksjfsjdfadfa’dffkdfjeeoeqefffdff
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Fdsjfdjfjfakdfualkd...
Até breve.
Eita e que contemporâneo, níver, filhotes, pequeninos, simplicidade, buchana´s, aula inaugural, elvis e madonna, internato de orçamento... Multifuncional, você, com um olhar e uma sensibilidade para notar e avaliar diferentes sentimentos e experiencias.
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