(7.009.895.470) Sete bilhões, nove milhões, oitocentos e noventa e cinco mil, quatrocentos e setenta pessoas estavam vivas quando iniciei agora este post. (83.237.549.007) Oitenta e três bilhões, duzentos e trinta e sete milhões, quinhentos e quarenta e nove mil e sete pessoas já viveram sobre o planeta desde o início da história humana até o momento que escrevo estas últimas linhas.
Quando nasci estavam vivas no momento 2.609.610.041 pessoas sobre o planeta e já haviam feito sua história outras 75.848.575.698 pessoas.
Estes dados foram coletados no site da BBC e dá margem a várias matemáticas para se saber a velocidade de vivos e mortos. Vá lá para saber também, quando você nasceu, quantas pessoas estavam vivas e quantas já haviam passado pelo planeta. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/10/111027_guia_populacao.shtml
Não há nada que não se possa saber. Não há nenhuma informação que não possa ser coletada, adulterada, vazada, escaneada, sacaneada, aumentada, comentada, roubada, trocada, copiada, plagiada, atestada, fixada, mixada, simplificada, ampliada, colada, paginada, powerpointiada, filmada, refilmada, remixada, refugada, refutada, escrachada, ada... ada...
Não há nada que não se possa saber. De A a Z de um tudo. De Zá a Zú, tudo. De mim e de você, assim, vulnerável, refém, asujeitado, raqueado, espionado, catalogado, senhado, procurado, acessado, vitimado, presenteado, lembrado, listado, brifado, copiado, anexado, ado... ado...
Não há nada que não se possa saber. Agora, real time, em diferentes formatos, fontes, idiomas, mídias, modos, meios. Quantos, quais, quês, quandos, por quanto, de quanto, prá quanto, por que, de quê, de quem. Volumes, cifras, gráficos, regiões, livros, filmes, dados. Cores, jogos, peitos, bocas, bundas, sexo, religião, história, matemática, dicionários, palavras, corpos, faces, perfis. Fotos. Fatos. Ensaios, bibliografias, denúncias.
Não há nada que não se possa reter. Em pendrives, ifones, ipod, ipuds, ituds.
Na segunda-feira, assisti à sessão das 22:00 horas do Canal Brasil, ao filme Malu de bicicleta. Filme para adolescentes adultos. O protagonista sofre por não saber lidar com a possibilidade da perda do ser amado.
Acho que continuaremos não sabendo.
Até breve.
PS> TULIM, brigado pela palavra.
PS> TULIM, brigado pela palavra.
É nunca estamos pronto para perdas.. ainda que saibam como é ... sempre precisaremos vive-la para aprendermos a conviver com ela.E muita gente passou e está por aqui..logo, todos vamos sobreviver e seguir em frente. saudades.. bjo grande
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