Minha intenção não era de ter um recolhimento tão longo. No entanto, circunstâncias alheias à minha vontade impediram-me de estar aqui. A vida é sabia. Ela nos impõe, às vezes, situações que, fugindo ao nosso controle, nos testam para nos dar conta de nosso equilíbrio, nossa capacidade e nossa honra.
Em que pese o fato de estar vivendo um quadro bastante crítico de proporções imponderáveis quero fazer minha paixão de escrever valer para dizer que ainda assim a vida compensa. Compensa no sentido de que vale a pena e compensa no sentido de que num turbilhão há ainda bonança.
O turbilhão é inenarrável e nem convém trazê-lo. A bonança é indispensável porque traz a dimensão da vida.
Ao entardecer do sábado fomos para o aniversário de um ano de vida do Leonardo. Leonardo é neto do Eugênio e da TÊ e filho da Carla e do Rodrigo. Na tarde de domingo fomos ao aniversário de sessenta e oito anos do Antônio. Antônio é casado com a Bete e pai da Lola, do Rafa e da Fabiana, minha brava nora. Por que estes fatos dão um post? Pelas razões mais simples e singelas que fatos como esses ensejam.
Calçando tênis e vestindo calça jeans e uma blusa pólo de fundo azul com listras em quatro cores, Leonardo sorria para tudo e para todos. Gostoso ver a alegria estampada no rosto de Leonardo completando seus dozes meses de vida.
Os docinhos sobre a mesa foram confeitados, via-se, com carinho e arte, um por um e dispostos delicadamente ao lado das peças que ornamentaram a mesa. O cenário rural com patos, galinhas, porcos, galos, feixes de feno e bonecos caipiras espalhados pelo salão. O casarão sede da fazenda imaginária com fogão à lenha dentro do qual uma luzinha vermelha piscava imitando o arder de brasas.
De música não me lembro, porque se tocava era tão de fundo que as pessoas conversaram e muito. Os pais e avós circularam pelas mesas com atenção e interesse pelos convidados. Nos parabéns surpreendi-me com o vigor com que todos cantaram a saudação ao pequeno Leonardo. Na saída os regalos dentro de uma xícara de latão típica da nossa terra. Assim, bem simples, singelo e intenso.
Antônio esbanjando vitalidade dentro de uma camisa cheia de estilo nos recebeu, no domingo, com seus grandes olhos azuis. Sentamos um à frente do outro durante boa parte do encontro e do meu lado o Tio Rabelo, grande sujeito que se pôs a contar lorotas das mais instigantes e necessárias. Rimos muito.
MADADAIO, Leonardo!!!
MADADAIO, Antônio!!!
Até breve.
Simplismente muito bom.... Leonardo no seu primeiro ano de vida e Sr. Antonio com seus 68 anos.. com certeza ambos uma fonte de riqueza e sabedoria..
ResponderExcluirAinda bem que os posts voltaram! Nenhum bom momento pode mesmo passar despercebido!!!!
ResponderExcluirJá dizia um sábio pensador: Viver é muito perigoso!!!
ResponderExcluirCaro Lozinho,
ResponderExcluirParabéns pelo Blog e pela iniciativa de escrever numa rede pública, de âmbito global, nos ofertando pinceladas do mundo real! O simples pode ser aprazível e inesquecível! São assim seus posts: dão gostinho de quero mais, pela sua escrita simples e forma poética de relatar os fatos!
Obrigada pela sua presença, da Vera, do Vladimir, da Fabiana, da Valesca e do Cláudio na festinha do Leonardo! Ficamos muito felizes em compartilhar este momento com vocês, o que o tornou ainda mais marcante!
Abraço,
Carla
(O Leonardo, que está no meu colo, tb escreveu algumas palavras: zzzz \z\a\zzsssqw ifdcxdcffdcfcv cv444444444444ww\wewaqdfdzx ZA\|” aqqqqqqqqqqqq3cq2aa’ dde qwwwwwwwwww2\q t 5R4SSSSSSSSSSfz|!)
O momento era muito especial para nós e fizemos questão de compartilhar com pessoas do coração.
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