sexta-feira, 22 de julho de 2011

ELA

Ontem à noite perguntei para Ela sobre o que eu deveria escrever e ela prontamente respondeu: fé e matemática. Uma das maiores dificuldades do relacionamento é quando se pergunta algo ao parceiro e a resposta não vem conclusiva.
‘Fé e matemática?’ Perguntei novamente. ‘É, fé e matemática... ’ Melhor seria eu não ter perguntado. Pior ainda, ela pegou um livro e leu em voz alta um trecho durante quase cinco minutos sem perder o fôlego. ‘Você entendeu? ’Perguntou-me com um olhar como se eu agora tivesse a resposta. Aqui posso dizer: eu não entendi nada. Ela então disse que ambas são fundadas no mesmo princípio: é melhor que você acredite.
Com a maior paciência que lhe é peculiar, especialmente com néscios que nem eu, Ela foi elaborando sobre uma e outra, fé e matemática. Aí eu comecei a interessar-me e, como sempre às vezes acontece, fixei os olhos nos movimentos labiais dela e me pus a pensar com as minhas próprias pernas.
Qual é a maior extensão da fé: Deus existe!
Prove. Demonstre. Mostre, senão não é!
Qual é o número que vem depois do zero, um não é?
E entre o zero e o um? Qual é?
Prove. Demonstre. Mostre, senão não é.

Apenas para demonstrar de onde vêem todas as coisas, sobre as quais ainda terei muito que debruçar.

Até breve.



Em tempo: recebi o vídeo abaixo, entendendo que é uma bela provocação para pensar a extensão do Planeta Humano. Belíssimo.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=2HiUMlOz4UQ&vq=large

Um comentário:

  1. Não entendi o que vc entendeu, porque não pensei como que vc pensou.
    Mas está valendo. Somos indivíduos.
    O video é maravilhoso.
    Abraço.

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